segunda-feira, 25 de julho de 2011

10 fatores que prejudicam o clima organizacional

10 fatores que prejudicam o clima organizacional
Por Patrícia Bispo extraído do site RH.com.br

O clima organizacional é uma constante preocupação das empresas, afinal é preciso saber como está a "saúde" do ambiente corporativo. Fazendo uma simples analogia, é o mesmo que considerar uma pessoa que não realizar check-ups constantes para saber como está o funcionamento do seu organismo. Se deixá-lo de lado e não tomar os devidos cuidados, mais cedo ou tarde podem surgir complicações que comprometam a qualidade de vida do indivíduo.
De forma similar, ocorre o mesmo com as empresas. Caso a direção não acompanhe o que acontece com o clima interno, um problema que poderia ter sido sanado através de uma ação simples pode tomar proporções desastrosas tanto para a própria organização quanto para seus colaboradores. Mas, o que pode prejudicar o clima corporativo? Quem fatores interferem negativamente na empresa? Muitos são os fatores. Contudo, alguns são mais evidenciados e são esses que listo logo abaixo.

1 - Falta da disseminação da cultura organizacional - Quando isso ocorre, a empresa deixa de ter uma identidade diante de si própria e dos seus funcionários. Os valores e a missão da empresa ficam engavetados em algum local ou, então, serve apenas de moldura, para ocupar o espaço vazio em alguma parede.
2 - Ausência de indicadores para avaliar o clima como pesquisa de clima organizacional - Para saber como anda o clima na empresa, é preciso que a organização esteja próxima aos colaboradores. Para isso, muitas recorrem à aplicação da pesquisa de clima e conseguem mensurar indicadores como, por exemplo: liderança, segurança no trabalho; desenvolvimento profissional; espírito de equipe; imagem que o colaborador tem das ações internas, entre outros.
3 - Gestores despreparados - Quando alguém assume o cargo de liderança, isso não significa que a pessoa esteja preparada para gerir outros profissionais. Um gestor despreparado pode tornar a equipe em um barco sem rumo, sem norte a seguir e, consequentemente, sem estratégia para o alcance de metas.
4 - Se não vejo, o problema não é meu - Infelizmente, a correria do dia a dia leva muitas companhias a acreditarem que o "quando os olhos não veem, o coração não sente". Esse velho ditado tem que ser banido de qualquer empresa que deseje instituir uma Gestão de Pessoas condizente com as tendências do mercado.
5 - Falta de respeito aos profissionais - Inúmeros são os casos que culminam na Justiça do Trabalho, porque a empresa vê seu quadro de talentos apenas como uma planilha de números. Os profissionais devem ser vistos através de uma visão holística e não apenas como um recurso para suprir determinada necessidade organizacional. Não se preocupar com o respeito ao ser humano é abrir uma porta a casos de assédio moral e até mesmo sexual.
6 - Inexistência de uma política de comunicação interna clara - A empresa que se nega a manter uma boa comunicação interna só dá margens a boatos que comprometem a vida da empresa. Os ruídos, as informações distorcidas certamente percorrerão os corredores e dará força à "Radio Peão".
7 - Cobrança de metas - Quando se traça metas para os funcionários é indispensável que os gestores sejam realistas com a situação que envolve colaborador e as atividades a ele delegadas. Em alguns casos, o profissional não atinge as expectativas devido à falta de tempo para a execução dos trabalhos ou, então, sua performance é comprometida devida à escassez de recursos que permitam a realização de determinada tarefa.
8 - Avaliação de desempenho - A omissão da empresa em promover a avaliação de desempenho interfere no clima, pois é através dessa ferramenta que o funcionário - em conjunto com seu gestor - identifica os pontos fortes e aqueles que precisam ser melhorados. Através desse recurso é possível saber o que a empresa espera do funcionário.
9 - Adoção do feedback - Dar um retorno ao funcionário sobre o seu desempenho e a importância do trabalho dele é indispensável. Contudo, o feedback não pode e nem deve ser realizado de qualquer forma, mas sim por quem está preparado. Se o processo tomar o formato de um "puxão de orelha", a motivação e a autoestima do colaborador vão descer de "ralo abaixo".
10 - Qualidade de Vida no Trabalho - Não há clima organizacional positivo se a empresa não investe na melhoria da QVT. Para isso, não são obrigatórios grandes investimentos. Um ambiente com pintura suave, realização de alguns eventos comemorativos, um envio de e-mail para quem está aniversariando, promoção de palestras de interesse geral dos colaboradores são algumas ações simples que agregam valor à vida pessoal e profissional de qualquer um.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

MOTIVAÇÃO HUMANA E O CICLO MOTIVACIONAL

MOTIVAÇAO HUMANA



Definir o conceito de motivação não é uma tarefa fácil, mas podemos dizer que é tudo aquilo que impulsiona a pessoa a agir de determinada forma, ou pelo menos, que dá origem a uma propensão a um comportamento específico. Esse impulso à ação pode ser provocado por um estimúlo externo, ou até mesmo pode ser gerado internamente nos processos mentais da pessoas.

As pessoas são diferentes em se tratando de motivação, pois, as necessidades variam de um indivíduo para outro, produzindo diferentes padrões de comportamento.

Os valores disseminados na sociedade são diferenciados e a capacidade para atingir objetivos também tem as suas diferenças, tendo em vista a necessidade de cada um.

Mesmo com essas diferenças, o processo que leva a dinamização do comportamento das pessoas é muito semelhante. Em outras palavras, queremos dizer que embora os padrões sejam de comportamento sejam diferentes, o processo do qual eles resultam é em tese, praticamente o mesmo para todas as pessoas.

CICLO MOTIVACIONAL

Para que haja o início da motivação, basta haver uma necessidade.

Essa necessidade é uma força dinâmica que persiste até provocar o comportamento.

Quando surge a necessidade, há um rompimento no estado de equilíbrio no organismo do ser humano, vindo a causar um estado de tensão, desconforto, insatisfação e dessquilíbrio.

Esse estado leva o indivíduo a um comportamento ou ação, capaz de descarregar a tensão ou de livrá-lo do desconforto e do desiquilíbrio. Se o comportamento for eficaz, o indivíduo encontrará a satisfação da necessidade e, portanto, a descarga da tensão provocada por ela.

Após a satisfação da necessidade o organismo volta ao seu estado de equilibrio normal, ajustando naturalmente ao ambiente em que o indivíduo convive.

Para que haja o ciclo motivacional envolvendo a satisfação da necessidade, o mestre Idalberto Chiavenato nos mostra o seguinte esquema, senão vejamos:

Equilibrio interno - Estímulo ou incentivo - Necessidade - Tensão- Comportamento ou ação - Satisfação.

É importante ressaltar que nem sempre a necessidade será satisfeita. Ela pode ser frustrada ou compensada. No caso da frustração, a necessidade pode ter sido obstruída por algum obstáculo que barrou a sua liberação. Já no caso da compensação, o indivíduo acaba tranferindo a sua necessidade para outro objeto ou pessoa.

Quando o indivíduo não encontra uma saída normal para as sua necesidades do ciclo motivacional, a tensão represada no organismo, procura um meio de saída, seja por via psicológica ou fisiológica. Nesses casos a pessoa sofre graves consequências que partem da mudança de comportamento, como agressividade, descontentamento, apatia, insatisfação, até a tensão nervosa, insônia, repercussões cardiácas ou digestivas.

A satisfação de certas necessidades é temporal e passageira, ou seja a motivação humana é cíclica: o comportamento é um processo contínuo de resolução de problemas e satisfação de necessidades à medida que vão surgindo.